Rui Costa poderá concorrer novamente após Mundial de Clubes

A equipa do Benfica que participou no Mundial de Clubes nos EUA já voltou a Portugal e, em pouco mais de duas semanas, dará início aos treinos para a nova época 2025/26 no Benfica Campus, em Seixal. Durante este hiato para os jogadores, Rui Costa está prestes a fazer um anúncio que poderá definir o seu futuro, revelando se tenciona recandidatar-se nas eleições marcadas para 25 de outubro.

Na Assembleia Geral do clube, realizada a 7 de junho, o presidente das águias deixou claro que tomaria essa decisão após o Mundial e antes do início da nova temporada. "Comunicar aos sócios a minha decisão sobre a candidatura é algo que farei neste intervalo", assegurou Rui Costa. O presidente enfatizou a importância de se focar na equipa e nas expectativas para a próxima época, independentemente de quem esteja à frente do clube.

Rui Costa, que tomou posse a 10 de outubro de 2021 com 84,48% dos votos, numa das eleições mais concorridas da história do Benfica, viu a sua equipa ser eliminada do Mundial de Clubes nos oitavos de final, após uma derrota pesada frente ao Chelsea (1-4) que se prolongou devido a condições meteorológicas adversas.

Entretanto, a corrida para a presidência do clube já tem quatro candidatos definidos: João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho, João Noronha Lopes e Martim Mayer. Rui Costa pondera se irá entrar na disputa ou não. Mauro Xavier também está a considerar uma candidatura, mas vai adiar a sua decisão até mais perto das eleições, avaliando os outros candidatos.

É importante notar que, apesar de Rui Costa ser uma figura respeitada no clube, o desempenho desportivo durante a sua gestão não tem sido o mais desejado, o que pode influenciar a sua decisão de se recandidatar. Em quatro anos, o Benfica sob a sua liderança conquistou apenas um campeonato, mesmo depois de investimentos significativos no plantel. Contudo, Rui Costa continua a ter o apoio de vários membros da direcção e tem conseguido realizar vendas lucrativas, como a de Gonçalo Ramos, Enzo Fernández e João Neves, equilibrando assim as contas da SAD.