Renovar para Progredir: A Força da Esperança Democrática

Num discurso marcado pela memória do 25 de Abril, a porta-voz do PAN destacou a importância de reforçar o sentimento democrático que se consolidou há 50 anos com as primeiras eleições livres. Religiosamente ciente da fadiga dos portugueses com a instabilidade política, a líder defendeu que a renovação da esperança na democracia é fundamental para reavivar o espírito de liberdade e justiça, e para evitar que os horrores da ditadura se desvaneçam da memória coletiva.

No seu pronunciamento em sessão solene, no Parlamento, a porta-voz reforçou a necessidade de reanimar o otimismo na democracia, apontando que a luta pela paz é intrinsecamente ligada à defesa dos direitos humanos. Referindo-se aos conflitos internacionais, como os em curso na Ucrânia e na Faixa de Gaza, e à guerra económica instaurada por um presidente dos Estados Unidos, a deputada sublinhou que os desafios atuais transcendem as fronteiras, mas também se manifestam internamente.

Em contexto nacional, o seu discurso denunciou a 'guerra silenciosa' contra a violência doméstica e os crimes sexuais, problemas que afetam mulheres, crianças e jovens, e que comprometem os valores fundamentais da liberdade que abril prometeu. A líder conclamou para que a promessa de liberdade e justiça social, nascida da Revolução dos Cravos, alcance todos os cidadãos sem distinção.

A sessão também foi marcada pelo voto unânime de pesar pela morte do Papa Francisco, momento em que o legado do pontífice e o apelo por proteger "a casa comum" foram lembrados como um guia para enfrentar os desafios do presente.