Rede de Abusos em Catalunha: Eletricista Envolvido em Crimes Terríveis Contra Menores

O caso de uma rede de abusos sexuais em Catalunha tem vindo a causar indignação pública, com um eletricista de 45 anos, residente em Barcelona, a ser o principal acusado. O indivíduo é acusado de ter convidado várias pessoas, através de plataformas de encontros e redes sociais, a violar uma menina de apenas 12 anos.

Segundo informações divulgadas pela imprensa espanhola, o Ministério Público catalão requereu uma pena de 107 anos de prisão para este homem, que sujeitou a menor a diversas agressões sexuais, gravando os atos e forçando-a a prostituir-se. Este caso remete para situações similares, como o desapontante incidente que envolveu Gisèle Pelicot em França.

A polícia catalã, os Mossos d'Esquadra, conseguiu desmantelar uma organização de pedofilia que recrutava vítimas menores de 16 anos através das redes sociais, sendo acusada de várias infrações, incluindo produção de pornografia infantil e prostituição. Até ao momento, foram identificadas 11 vítimas e 16 detenções, entre as quais se destaca o eletricista, que liderava a rede criminosa.

A menor era uma criança em situação de vulnerabilidade, sob a tutela da Direção-geral de Cuidados à Infância e à Adolescência da Catalunha, uma vez que a mãe se encontrava incapaz de cuidar dela devido a problemas de saúde. Além disso, a criança era alvo de bullying na escola, o que contribuiu para a sua baixa autoestima, sendo facilmente manipulável pelo agressor.

A descoberta da rede ocorreu após a denúncia de um dos homens que foi abordado para manter relações sexuais com a menina. Ao perceber que se tratava de uma menor, ele recusou, mas foi pressionado pelo líder da rede, que enviou imagens e vídeos chocantes para convencê-lo. Este jovem decidiu então apresentar a situação às autoridades.

Em junho de 2022, a polícia realizou buscas na residência do eletricista, onde foram confiscados 232 ficheiros fotográficos com conteúdo pornográfico explícito criado por ele, além de 576 vídeos e 889 imagens produzidas por outros, nas quais apareciam várias crianças a serem exploradas sexualmente.