Política

Raimundo apela à seriedade na campanha e critica disputas frívolas entre partidos

há 4 horas

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, lamentou a troca de acusações entre partidos e reiterou a importância de discutir propostas que melhorem a vida dos portugueses.

Raimundo apela à seriedade na campanha e critica disputas frívolas entre partidos

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, manifestou a sua desaprovação pela "troca de galhardetes" entre líderes partidários, enfatizando que a campanha eleitoral deveria centrar-se em propostas que realmente impactem a vida dos cidadãos. "O que precisamos é de apresentar sugestões que melhorem as condições de vida das pessoas: salários dignos, direitos laborais, e um combate sério à precariedade", sublinhou Raimundo.

O líder da CDU fez estas declarações no final de uma marcha, que culminou num comício nos Bombeiros Mistos do Seixal, onde destacou a importância do trabalho. Questionado sobre as recentes comparações feitas por Pedro Nuno Santos, do PS, sobre o governo de Passos Coelho, Raimundo expressou estranheza pela crítica, tendo em conta que, no ano passado, o PS viabilizou o Orçamento do Estado do governo de Luís Montenegro.

Evocando a necessidade de se afastar de "galhardetes, 'soundbites' e frases feitas", o secretário-geral do PCP reiterou que a sua prioridade está nas propostas que a coligação irá apresentar nas eleições legislativas de 18 de maio. A melhoria das condições de trabalho foi um dos temas abordados durante o comício em Seixal, onde estiveram presentes centenas de militantes e apoiantes da CDU.

Raimundo exclamou: "Se a força do trabalho se impuser, a vida do país anda para a frente, a vida da maioria anda para a frente", cativando o seu público. Nas últimas eleições, a CDU conseguiu eleger Paula Santos, a líder parlamentar do PCP, pelo distrito de Setúbal.

Questionado sobre o grande número de iniciativas programadas durante a campanha no distrito, Raimundo sorriu e enfatizou a determinação em reforçar a representação da CDU, expressando confiança de que Paula Santos, Bruno Dias e Heloísa Apolónia, a candidata do PEV, regressem à Assembleia. "Estamos empenhados em crescer e avançar", assegurou.

Por fim, o líder comunista evitou entrar em detalhe sobre "aritméticas e contas" relacionadas com possíveis cenários eleitorais, reiterando que "a única maneira de reforçar a esquerda no parlamento e forçar caminhos de esquerda é dando força à CDU". Ele reafirmou que esta é uma condição essencial, mas não se pronunciou sobre a possibilidade de uma nova "Geringonça".

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