Economia

Previsões de aumento nos preços dos combustíveis preocupam os automobilistas

As previsões indicam que gasolina e gasóleo vão encarecer na próxima semana. Saiba quais os novos valores e que medidas fiscais estão em vigor.

há 6 horas
Previsões de aumento nos preços dos combustíveis preocupam os automobilistas

Os automobilistas devem preparar-se para um aumento nos preços dos combustíveis, que deverá ocorrer no início da próxima semana. Tanto a gasolina como o gasóleo estão previstos para subir, conforme avançaram as estimativas do Automóvel Club de Portugal (ACP) esta sexta-feira.

Segundo as fontes citadas pelo ACP, o gasóleo deverá sofrer um acréscimo de 3,5 cêntimos, enquanto a gasolina verá um aumento de 2 cêntimos. "Caso as previsões se confirmem, o preço médio do gasóleo simples poderá ascender a 1,608 euros por litro e o da gasolina simples 95 deverá aumentar para 1,693 euros por litro", informa a entidade.

O ACP salienta que tais previsões assumem a continuidade das medidas temporárias de redução de impostos implementadas pelo governo, que visam atenuar o impacto do aumento dos preços. Entre estas, encontra-se a diminuição do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e a compensação dos ganhos adicionais de IVA.

Atenção ao que se passou esta semana:

O esperado aumento surge após um período de alívio nos preços nas últimas duas semanas. Neste início de semana, a gasolina viu o seu preço reduzido enquanto o gasóleo registou um ligeiro aumento. A gasolina simples 95, por exemplo, passou de 1,689 euros para 1,675 euros por litro, uma diminuição de 1,4 cêntimos, enquanto o gasóleo aumentou de 1,570 euros para 1,573 euros por litro, representando um incremento abaixo de meio cêntimo.

Em relação à cotação do petróleo, o barril de Brent para entrega em setembro encerrou a sessão de quinta-feira em baixa de 2,21%, descendo novamente abaixo dos 70 dólares, estabelecendo-se em 68,64 dólares. Esta queda surge após três dias de aumentos e os investidores continuam a monitorar a incerteza quanto às políticas tarifárias do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recentemente ameaçou o Brasil com tarifas sobre exportações.

Com o prazo para negociações comerciais alargado, os especialistas consideram que o mercado está a tornar-se menos sensível a essas ameaças. Além disso, a OPEP+ e os seus aliados estão a ser observados de perto, já que após aprovar um aumento de produção superior ao esperado em agosto, há indícios de que poderão anunciar novos aumentos significativos em setembro.

[Notícia atualizada às 09h43]

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