Pré-temporada da Fórmula 1 de 2026: Testes e Novidades em Perspectiva
A Fórmula 1 prepara-se para uma pré-época emocionante em 2026, com alterações significativas nos carros e novas equipas a destacar-se no circuito.

Para a temporada de 2026, a Fórmula 1 delineou um calendário de pré-temporada mais abrangente, marcado por três testes que terão lugar em diferentes locais, em contraste com o modelo habitual de apenas um teste. Este aumento no número de testes é consequência das novas regras que transformarão o visual e a performance dos monolugares.
A primeira oportunidade para os novos carros demonstrarem o seu potencial ocorrerá entre os dias 26 e 30 de janeiro, no Circuito de Barcelona-Catalunya, em Espanha, num teste privado. Seguir-se-ão duas sessões abertas no Bahrain International Circuit, com datas agendadas de 11 a 13 de fevereiro e de 18 a 20 de fevereiro. A temporada dará início com o Grande Prémio da Austrália, que se realizará de 6 a 8 de março, no Albert Park em Melbourne.
No que diz respeito às mudanças em 2026, a Fórmula 1 está pronta para uma transformação notável. Com a simplificação das unidades motrizes, a MGU-H será abolida e a MGU-K, responsável pela recuperação de energia cinética, verá um aumento na sua potência. Embora os motores de combustão permaneçam no formato V6 de 1,6 litros turbocomprimido, a potência diminuirá para aproximadamente 862 cv, mantendo-se o total ao redor dos 1.000 cv com a utilização de combustíveis totalmente sustentáveis.
A aerodinâmica também passará por alterações, com o desaparecimento do controvertido DRS e uma redução na distância entre eixos dos carros. Além disso, a largura e o peso dos monolugares serão minimizados, enquanto os pneus sofrerão um ligeiro emagrecimento, tanto na frente como atrás, diminuindo o efeito do fundo plano.
Este ano marcará, igualmente, a entrada de novas equipas na competição. A Audi fará a sua estreia oficial, baseada na estrutura da Sauber, adquirida pelo construtor germânico. A Cadillac, por sua vez, também se apresentará na Fórmula 1, utilizando unidades motrizes Ferrari inicialmente, antes de desenvolver os seus próprios motores, resultando num total de 11 equipas na grelha de partida.
No que respeita ao fornecimento de motores, as mudanças são igualmente significativas: a Aston Martin firmou uma nova parceria com a Honda, que regressa ao fornecimento de unidades motrizes, enquanto a Alpine deixará de desenvolver o seu motor, tornando-se cliente da Mercedes. A Red Bull e a Racing Bulls também farão a transição para motores próprios em colaboração com a Ford.