Pequenos Editores Brilham com Grandes Nomes na Feira do Livro de Lisboa
A 95.ª Feira do Livro de Lisboa destaca pequenos editores que apresentam obras de renomados autores, promovendo diversidade na literatura portuguesa.

A 95.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que se aproxima do seu encerramento, é um verdadeiro palco para pequenos editores que reúnem obras de grandes escritores. Chancelas como Edições do Saguão, Frenesi, e Letra Livre oferecem ao público títulos de Alberto Pimenta, Anne Carson e Italo Calvino, entre outros.
Editoras como a VS Editor trouxeram para o foco a obra do britânico Olaf Stapledon, enquanto a Flâneur resgatou autores históricos como Saigyo, revelando um catálogo recheado de autenticidade e coragem. Com edições tais como 'Este Mundo É Um Verstep - Antologia de Poesia Ucraniana', a não (edições) destaca vozes potentes como Patti Smith e Paul Auster, ao lado de autores contemporâneos como Isadora Neves Marques.
As Edições do Saguão apresentam uma variedade de obras, incluindo 'A Uma Hora Incerta', poemas de Calvino, e 'Um Inconcebível Acaso' da laureada Wislawa Szymborska. A editora consolidou-se também pela publicação de autores como André Gorz e Alberto Pimenta, que continua a enriquecer o panorama literário nacional.
No pavilhão, pequenos editores como a BCF, a VS, e a Flâneur mostram títulos variados que vão de 'Crónica dos Sentimentos' a 'Pássaros & Cogumelos', ampliando a oferta cultural. A diversidade é igualmente visível nas publicações da Livros de Bordo e da Antítese, que trouxeram clássicos como 'Na Índia' de Albert Londres.
Entre as inovações, a Frenesi combina livreiras e edições únicas, destacando tanto autores consagrados como novas vozes que enriquecem a literatura contemporânea. O foco na qualidade e na singularidade faz desta feira um evento fundamental para os amantes dos livros.
Ao longo da feira, a representação de editoras independentes revela-se um motor vital para a literatura portuguesa, trazendo uma pluralidade que desafia as grandes editoras a pensarem fora da caixa.
Com a 95.ª Feira do Livro de Lisboa a chegar ao fim, a esperança é que a celebração da literatura continue a fomentar um ambiente fértil para as vozes emergentes e as obras que merecem ser lidas e redescobertas.