Política

Partidos sem assento parlamentar discutem gestão da saúde no debate de hoje

há 6 horas

O debate entre os 12 partidos sem representação parlamentar focou a gestão do SNS, com críticas e propostas para melhorar a eficiência e a valorização de carreiras na saúde.

Partidos sem assento parlamentar discutem gestão da saúde no debate de hoje

No debate promovido pela RTP com os 12 partidos sem representação parlamentar, a questão da saúde emergiu como uma preocupação central. Os participantes abordaram também temas como energias renováveis, habitação, corrupção, imigração e regionalização, além de criticas ao atual sistema político e à forma como a comunicação social cobre os pequenos partidos.

Duarte Costa, co-presidente do Volt Portugal, destacou que a saúde é uma das principais preocupações dos cidadãos e apelou a uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para isso, defendeu a valorização dos profissionais de saúde e a seleção por mérito nas progressões de carreira. A digitalização do SNS e um maior foco na saúde preventiva foram também citados como prioridades.

Joaquim Rocha Afonso, líder do Nós, cidadãos!, elogiou a qualidade do SNS, mas atacou a Direção Executiva do SNS, que considera "megalómana" e sem justificação para existir. O dirigente sublinhou que é necessário eliminar excessos na estrutura, referindo que as dificuldades de gestão não devem ser uma desculpa para a falta de recursos.

Márcia Henriques, dirigente do Reagir Incluir Reciclar (RIR), elegeu a ineficácia na gestão do SNS como um problema e sugeriu que o governo contrate médicos recém-licenciados para as Unidades Locais de Saúde (ULS), questionando porque estes profissionais preferem o setor privado. 

Joana Amaral Dias, da Alternativa Democrática Nacional (ADN), levantou a questão do aborto no SNS, pedindo o fim da interrupção voluntária da gravidez financiada pelo Estado e alertando para o aumento de casos sem justificação médica, aproveitando para criticar a situação de algumas mulheres imigrantes no país.

Rui Fonseca e Castro, da Ergue-te, abordou as desigualdades no acesso à saúde, exigindo melhores condições de trabalho e salários justos para os médicos no SNS, para garantir que todos tenham direito à mesma qualidade de atendimento. Quando questionado sobre cortes orçamentais, sugeriu eliminar algumas formas de apoio social, especialmente direcionadas a imigrantes e movimentos sociais.

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