Montenegro defende o PSD como uma força reformista e positiva

No encerramento do jantar comemorativo do 51.º aniversário do PSD, Luís Montenegro sublinhou a essência do seu partido como interclassista, reformista e defensor da livre iniciativa, enfatizando que o PSD não se propõe controlar pessoas ou empresas, mas sim valorizar o seu potencial.

Montenegro fez estas declarações no Centro de Congressos de Lisboa, onde também expressou a sua homenagem a figuras importantes do partido, como a antiga ministra Leonor Beleza e a ex-presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, assim como ao falecido Miguel Macedo, apelando a uma salva de palmas dos presentes.

Num claro contraste com a esquerda, especialmente o PS, o líder do PSD destacou a "vocação reformista e transformadora" do partido, um tema que já tinha sido abordado anteriormente por Pedro Passos Coelho, antes de um almoço com antigos líderes sociais-democratas.

Montenegro defendeu que o PSD é um partido que “não deixa ninguém para trás” e que se concentra na promoção da livre iniciativa, afirmando: “Nós não mandamos nas pessoas, não mandamos nas empresas, não mandamos nas organizações. Olhamos para o potencial das pessoas e das empresas e tentamos tirar tudo aquilo que todos têm para dar a bem de todos”.

Na sua análise da realidade política portuguesa, o presidente do PSD enfatizou que, em tempos eleitorais, parece haver apenas uma força política com uma visão clara para o país, sugerindo que as oposições se limitam a criticar as suas propostas. “O PSD, mesmo quando não está no governo, sempre olhou para o país com um espírito positivo, uma diferença clara em relação aos outros partidos que se apresentam agora a votos”, concluiu, tendo o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, como espectador.