O triângulo de sinalização: essencial para a segurança na estrada
Transportar e utilizar corretamente o triângulo de sinalização é obrigatório. A falta de cumprimento pode resultar em multas pesadas e põe em risco a segurança nas estradas.

Quando se viaja pelas estradas, a imprevisibilidade de acidentes e avarias é uma realidade. Assim, é crucial garantir que se levam os equipamentos de sinalização necessários para qualquer emergência, conforme estipulado pelo Código da Estrada. O triângulo de sinalização e o colete refletor são itens obrigatórios a bordo.
O Código determina que o triângulo de sinalização deve ser utilizado "sempre que o veículo se encontre imobilizado na faixa de rodagem ou na berma, ou caso haja carga a sinalizar". Este dispositivo deve ser um retrorrefletor oficialmente aprovado e a sua colocação deve seguir regras específicas.
O triângulo deve ser posicionado perpendicularmente ao pavimento, a uma distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo acidentado e precisa ser visível a pelo menos 100 metros.
Além disso, a pessoa responsável pela colocação do triângulo obrigatoriamente deve utilizar um colete retrorrefletor. Esta regra também se aplica a quem estiver a reparar ou a remover a viatura e a carga.
Exceção se aplica apenas aos veículos com duas ou três rodas, motocultivadores e quadriciclos sem caixa, que não têm a obrigação de transportar estes equipamentos.
As sanções pela não utilização ou posicionamento incorreto do triângulo podem variar entre 120 a 600 euros, assim como a falta do colete retrorrefletor. Além das coimas, podem ser levantados autos de contraordenação. Quem não transportar adequadamente ambos os equipamentos pode enfrentar coimas que vão de 60 a 300 euros por cada item em falta.
A segurança nas estradas é uma responsabilidade de todos. Portanto, agir em conformidade com as normas não só evita multas, mas também pode salvar vidas.
De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, houve 57.132 acidentes rodoviários em Portugal entre janeiro e maio deste ano, com 157 vítimas mortais. Os distritos de Lisboa, Porto, Aveiro e Braga destacaram-se com o maior número de sinistros, reforçando a importância da sinalização adequada.