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Nove vidas perdidas em ataque brutal no Baluchistão

Autoridades paquistanesas confirmam o rapto e assassinato de nove passageiros no sudoeste do país, com suspeitas de envolvimento de grupos armados na violência.

há 6 horas
Nove vidas perdidas em ataque brutal no Baluchistão

Um crime horrendo abalou o sudoeste do Paquistão, onde um grupo de homens armados sequestrou e assassinou nove pessoas que viajavam de autocarro. Segundo informações das autoridades locais, o incidente ocorreu durante a noite quando dois autocarros realizavam a ligação entre Quetta, capital da província do Baluchistão, e a região do Punjab.

Os atacantes conseguiram escapar após o ataque, e as autoridades recuperaram os corpos das vítimas na autoestrada, conforme relatou o administrador do distrito de Zhob e Loralai. Ashfaq Chaudhry, responsável pelo distrito de Dera Ghazi Khan no Punjab, afirmou que os assaltantes tinham um alvo específico: os passageiros oriundos do Punjab.

Atualmente, nenhum grupo reivindicou a responsabilidade por este ato atroce. A situação levou o Presidente Asif Ali Zardari a condenar o "assassínio brutal de passageiros" no Baluchistão, apontando o dedo ao Exército de Libertação de Baloch (BLA), que pretendia provocar "caos" e instabilidade no país.

Este ataque recorda um incidente do ano passado, onde o BLA foi responsável pela morte de 23 passageiros. Contudo, o grupo divulgou uma declaração contrária, alegando estar envolvido em uma ação militar em Surab, uma localidade distante dos ataques aos autocarros.

O Baluchistão, uma região marcada por confrontos entre grupos separatistas e forças de segurança, tem visto um aumento da violência, especialmente contra cidadãos provenientes do Punjab, que se deslocam para trabalhar. Apesar dos esforços das autoridades paquistanesas para erradicar a violência, os ataques continuam a ser uma realidade.

Além disso, o Governo do Paquistão tem insistido na ideia de que a Índia está a apoiar os talibãs e os rebeldes baloch, contribuindo para a complexidade da situação na região.

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