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Nirsevimab reduz gravidade do vírus sincicial respiratório em lactentes

há 14 horas

Um estudo andaluz confirma que o Nirsevimab protege bebés de formas graves do vírus sincicial respiratório, ao atenuar os sintomas clínicos, mesmo quando infetados.

Nirsevimab reduz gravidade do vírus sincicial respiratório em lactentes

Recentemente, um estudo conduzido na Andaluzia revelou a eficácia do Nirsevimab na prevenção de doenças graves provocadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em lactentes. Esta investigação, que envolveu a Universidade de Granada (UGR) e diversos hospitais, demonstrou que, apesar das crianças imunizadas poderem contrair o VSR, os sintomas que apresentam são significativamente menos severos em comparação com aqueles que não receberam o tratamento.

Segundo Mario Rivera, investigador do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da UGR, o Nirsevimab atua como uma medida preventiva em vez de um tratamento, utilizando um anticorpo monoclonal com eficácia prolongada.

A Andaluzia tem sido uma pioneira na implementação deste medicamento, permitindo a redução de complicações graves em internamentos, como noticiado pela agência Efe na passada sexta-feira. O estudo retrospetivo incluiu 222 bebés hospitalizados em nove instituições de saúde em toda a região.

A investigação focou na incidência de desfechos hospitalares, incluindo a necessidade de suporte respiratório ou internamento em unidades de cuidados intensivos, comparando os casos entre bebés tratados com Nirsevimab e aqueles não tratados.

"Constatámos que as crianças que receberam o Nirsevimab apresentaram uma menor necessidade de ventilação assistida e um tempo de internamento reduzido em comparação com as que não foram imunizadas", acrescentou Rivera.

Os dados sugerem que, embora o Nirsevimab não ofereça uma proteção total, é benéfico para as crianças que necessitam de hospitalização devido ao VSR. Neste ano de 2023-2024, Espanha adotou este medicamento de forma sistemática para bebés em várias comunidades, como a Andaluzia, alcançando uma cobertura vacinal impressionante de 94%.

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#SaúdeInfantil #VSR #Nirsevimab