O Grupo Emirates reporta um lucro líquido de 5,6 mil milhões de dólares no último ano fiscal, refletindo um aumento de 9,8% e marcando um recorde pelo terceiro ano consecutivo.
O Grupo Emirates, que detém a principal companhia aérea do Médio Oriente, divulgou hoje os seus resultados financeiros, revelando um lucro líquido de 5,6 mil milhões de dólares (aproximadamente 5 mil milhões de euros) para o último ano fiscal, representando um crescimento de 9,8% em comparação com o ano anterior.
Segundo a comunicação oficial, durante o ano fiscal de 2024-2025, a companhia registou um lucro bruto anual de 6,2 mil milhões de dólares (cerca de 5,5 mil milhões de euros), refletindo um aumento de 18% face ao ano anterior.
Após enfrentar significativas perdas durante a pandemia de covid-19, o grupo sediado em Dubai recuperou de forma robusta nos últimos dois anos, atingindo resultados recorde em ambos.
A Emirates, a maior transportadora da região, reportou um lucro bruto de 5,8 mil milhões de dólares (um aumento de 20%), com receitas a crescerem para 34,9 mil milhões de dólares (30,9 mil milhões de euros), um incremento de 6%.
Adicionalmente, o grupo, que pertence ao fundo soberano de Dubai, é proprietário da Dnata, uma empresa que presta serviços no Aeroporto do Dubai, o mais movimentado para tráfego internacional, e que igualmente obteve lucros brutos de 430 milhões de dólares (380,8 milhões de euros).
No que diz respeito a investimentos, o Grupo Emirates alocou 3,8 mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros) em novas aeronaves, infraestrutura, equipamentos e tecnologias inovadoras para sustentação do seu crescimento futuro.
O número de colaboradores cresceu 9%, atingindo 121.223 trabalhadores, o mais elevado já registado.
No final de março, a Emirates contava com 314 aeronaves em espera de entrega, incluindo 61 Airbus A350 e 205 Boeing 777X.
Para mitigar os atrasos nas entregas, a companhia está a modernizar 219 aeronaves, com um investimento total estimado em 5 mil milhões de dólares.