Economia

LAM exige dedicação exclusiva ao seu novo gestor para garantir reestruturação

A LAM reafirma que Dane Kondic deve assumir o cargo em regime de exclusividade para focar na revitalização da companhia, após ser nomeado para uma função na Air Botsuana.

29/06/2025 20:50
LAM exige dedicação exclusiva ao seu novo gestor para garantir reestruturação

A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou, numa reunião extraordinária realizada a 29 de junho de 2025, que o seu recente gestor, Dane Kondic, deve trabalhar em regime de exclusividade. Esta decisão visa assegurar a total dedicação de Kondic ao processo de reestruturação da transportadora.

A nomeação de Kondic, que já ocupava o cargo de presidente da LAM desde maio, para a presidência do conselho de administração da Air Botsuana, gerou preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, dado que ambas as aéreas operam no mesmo mercado regional. O anuncio foi feito pela Air Botswana, que descreveu a nova fase como um momento de orgulho nacional e resiliência.

A LAM, em comunicado enviado à imprensa, salientou que a função de Kondic na companhia do Botsuana é consultiva e tem um carácter de "tempo parcial". No entanto, o conselho de administração da LAM determinou que, para garantir a continuidade do seu trabalho, o gestor deve concentrar-se exclusivamente nas suas responsabilidades na transportadora moçambicana.

A empresa expressou total confiança nas capacidades de Kondic e enfatizou a sua importância para a recuperação e modernização da companhia. Kondic, de 60 anos, possui nacionalidade sérvia e australiana e já desempenhou funções em várias empresas aéreas, incluindo a euroAtlantic de Portugal.

Além disso, a LAM recentemente passou por uma reestruturação após o afastamento da sua anterior administração, com o Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe) a anunciar mudanças com efeitos imediatos, que visam revitalizar a companhia. A consultoria Knighthood Global também foi nomeada para estabilizar e reposicionar a LAM dentro de três meses, tendo em vista os desafios operacionais e a necessidade de investimentos na frota.

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