Com a morte do Papa Francisco, o conclave inicia-se amanhã. Todos os envolvidos, desde cardeais a empregados, fazem um voto de sigilo absoluto.
O conclave para a eleição do novo Papa dá início amanhã, dia 7 de maio, e, como parte do processo, todos os colaboradores, que vão desde cozinheiros a tradutores, estão a realizar um voto de sigilo inquebrantável. A violação deste compromisso pode levar à excomunhão.
Na Capela Papal, os funcionários e clérigos associados aos cardeais fizeram o juramento, no qual se comprometem a manter um "silêncio absoluto e perpétuo" sobre qualquer aspecto das votações e do processo de eleição, a menos que recebam autorização do novo Papa ou do seu sucessor.
Segundo o New York Post, o juramento inclui a promessa de não utilizar qualquer dispositivo que possa gravar os acontecimentos do conclave, enfatizando que a falta de cumprimento deste voto resultará em severas consequências, nomeadamente a excomunhão.
Durante o conclave, que ocorrerá na Capela Sistina, os cardeais estarão isolados do mundo exterior, sem acesso a notícias, correspondência ou comunicações por telemóvel, até que um novo Sumo Pontífice seja escolhido, encerrando assim este estado de privação.
É importante lembrar que o Papa Francisco faleceu no dia 21 de abril, aos 88 anos, abrindo assim a necessidade deste conclave.