Política

"Joana Amaral Dias: 'A política vai muito além de rivalidades'"

há 5 horas

Joana Amaral Dias, candidata do Alternativa Democrática Nacional (ADN) por Lisboa, partilha a visão do partido para as próximas eleições e critica a gestão do setor energético em Portugal.

"Joana Amaral Dias: 'A política vai muito além de rivalidades'"

Joana Amaral Dias, cabeça de lista por Lisboa do Alternativa Democrática Nacional (ADN), expressa a sua determinação em representar as causas dos cidadãos, independentemente do resultado electoral que se aproxima, marcado para 18 de março. Neste contexto, espera que o partido consiga eleger ela própria e o presidente Bruno Fialho como deputados.

Num partido que ainda carece de assento parlamentar, Joana vê-se como uma porta-voz das necessidades reais do povo, afirmando que irá lutar por essas causas, independentemente de ser eleita ou não. Embora o foco tenha sido inicialmente nas eleições legislativas, não hesita em considerar uma candidatura à presidência se não obtiver sucesso na sua atual corrida.

Durante a entrevista, Joana discute a sua posição sobre várias questões, incluindo a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e a sua recente reunião com o primeiro-ministro Luís Montenegro. Declara que a política não deve ser um jogo entre adversários, como Benfica e Sporting, mas sim uma arena onde se defendem ideais que beneficiem o país.

Recentemente, durante um debate sobre temas urgentes, revelou que pediu uma audiência com a REN (Redes Energéticas Nacionais) devido a um apagão que afetou o país, sublinhando a preocupação com a soberania de Portugal face à compra do setor energético por interesses estrangeiros. Joana critica a privatização e a forma como as empresas de energia têm aumentado os lucros enquanto os cidadãos enfrentam elevados custos energéticos.

Ela enuncia a necessidade de rever como o setor energético é gerido e questiona se a REN está disposta a devolver aos portugueses o que lhes pertence. Indica ainda que planeia solicitar uma reunião com a EDP para abordar questões semelhantes.

Chefes de partido, entidades governamentais ou cidadãos, lamenta a falta de interesse demonstrada por eles nas questões que afetam o povo, recorrendo à descrição de Portugal como um "país esbulhado" e enfatizando a urgência da natalidade e o apoio à classe trabalhadora, que considera fundamental para o futuro do país.

Joana expressa ainda a sua indignação em relação à situação atual em que muitos portugueses, devido à elevada inflação e ao custo de vida, encontram dificuldades para suprir necessidades básicas. As suas propostas, se eleita, passam por questões essenciais que visam cuidar do bem-estar dos cidadãos, como a necessidade urgente de controle de preços de produtos alimentares e investimento em sistemas de saúde e educação.

Sobre a IVG, aponta a necessidade de refletir criticamente sobre 20 anos de liberalização, considerando que deve haver um balanço entre os direitos das mulheres e a necessidade de proteger a vida que está a ser gerada.

Por fim, a política, para Joana Amaral Dias, é uma luta por valores e causas, não por rivalidades partidárias. Afirma estar por um Portugal que prioriza os seus cidadãos, sempre disposta a contribuir para o bem comum, independentemente do partido em que se encontra.

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#JoanaAmaralDias #SoberaniaPortuguesa #AlternativaDemocraticaNacional