O porta-voz do Livre, Rui Tavares, defende a criação de corredores BUS que acelerem as deslocações nas cidades, reduzindo o tempo de transporte e a poluição.
Rui Tavares, porta-voz do Livre, evidenciou a necessidade de expandir a rede de corredores para autocarros, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e proporcionar deslocações mais rápidas aos cidadãos. Esta manhã, Tavares realizou um percurso de autocarro entre a Pontinha e o Arco do Cego, uma distância inferior a 10 quilómetros que, devido ao congestionamento, levou cerca de uma hora e meia.
O dirigente explicou: “A ineficiência dos autocarros que circulam sem faixas dedicadas resulta em muito mais tempo de viagem, aumentando o desgaste e a poluição nas cidades.” Com esta situação, Tavares sublinha a urgência de implementar corredores livres, afirmando que existem soluções viáveis para resolver o problema.
Atualmente, Lisboa conta com 75 quilómetros de corredores BUS, mas a proposta do Livre visa expandi-los para 249 quilómetros. Tavares ressaltou que esta ampliação representaria uma diferença significativa para os residentes da Área Metropolitana de Lisboa.
O investimento necessário para triplicar a rede existente é estimado em apenas 520 mil euros. Tavares mencionou ainda que existem fundos europeus disponíveis que o Governo de Luís Montenegro deverá utilizar até junho para este fim.
A proposta não se limita apenas a Lisboa, podendo ser adaptada para comunidades intermunicipais, municípios e áreas metropolitanas em todo o país. “Podemos transferir este modelo para cidades como o Porto, Braga ou Coimbra”, afirmou Tavares.
Em sua opinião, a implementação desta proposta poderia transformar os sistemas de transporte público em Portugal, facilitando a vida diária dos utentes, e a utilização de fundos europeus permitiria realizar um estudo nacional para a criação de faixas exclusivas para autocarros.