O exército israelita confirmou a interceptação de um míssil lançado do Iémen, ativando alarmes em várias regiões de Israel, sem registo de vítimas.
O exército israelita anunciou, recentemente, que conseguiu interceptar um míssil disparado do Iémen, o que levou à ativação de sirenes em diversas áreas do território israelita.
Detonações abafadas, provavelmente resultantes do funcionamento de sistemas de defesa antiaérea, foram escutadas por jornalistas da agência de notícias AFP nas imediações de Jerusalém.
Antes do incidente, as autoridades militares confirmaram a deteção do lançamento do míssil, embora os rebeldes Huthis ainda não tenham reivindicado a responsabilidade por este ataque.
Na passada sexta-feira, Israel já havia interceptado outro míssil, este sim atribuído aos rebeldes xiitas do Iémen.
Em ambas as ocorrências, os mísseis foram eliminados sem que houvesse registo de feridos ou vítimas.
Vale lembrar que, a 4 de maio, um míssil Huthi foi o primeiro a atingir o perímetro do aeroporto internacional Ben Gurion, levando à suspensão dos voos de diversas companhias aéreas que operam em Telavive.
Desde o ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, ocorrido a 7 de outubro de 2023, os rebeldes Huthis têm intensificado a ofensiva com mísseis e drones, alegando agir em solidariedade com o povo palestiniano.
Em resposta aos ataques, Israel realizou ações militares na semana passada, atacando o aeroporto de Sana, cujo funcionamento, afirmam, foi completamente desativado, além de alvos como centrais elétricas e fábricas de cimento.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, prometeu uma retaliação firme.
No passado domingo, as forças armadas israelitas solicitaram a evacuação de três portos no Iémen, mas até ao momento não foram reportados novos ataques.
Entretanto, os Estados Unidos alcançaram um acordo de cessar-fogo com os Huthis por meio da mediação de Omã, encerrando várias semanas de ação militar em resposta aos lançamentos de mísseis pelos rebeldes.
Os Huthis integram o chamado "eixo de resistência" liderado pelo Irão, que inclui outros grupos radicais como o Hezbollah e as facções palestinianas Hamas e Jihad Islâmica.