Falha no fornecimento elétrico obriga IRN a encerrar conservatórias e mobilizar unidade de elite na segurança prisional, enquanto medidas de contingência são implementadas.
Em resposta à atual falha de energia que afeta Portugal, o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) decretou o encerramento das conservatórias. Segundo uma fonte do Ministério da Justiça, esta decisão preventiva visa salvaguardar o sistema de registos, num cenário de instabilidade elétrica.
Além disso, uma unidade de elite da Guarda Prisional foi mobilizada e permanece em estado de alerta, pronta para reforçar a segurança no sistema prisional se a situação se agravar. A fonte realçou que, caso surjam novas dificuldades, os equipas de gestão de crise irão intensificar a coordenação e a resposta.
O Ministério da Justiça anunciou que os seus sistemas redundantes já foram acionados, embora haja uma preocupação adicional com o abastecimento de gasóleo para os geradores, uma vez que as reservas se encontram em fim de operação. Os centros de processamento de dados em Lisboa e Évora contam com energia de reserva por 24 e 6 horas, respetivamente. Se a energia não for restabelecida em tempo útil, será necessário proceder ao desligamento dos servidores e dos serviços em data centres, com um corte programado duas horas antes da intervenção.
Inicialmente, os organismos tutelados pelo Ministério foram aconselhados a aguardar por duas horas, mantendo apenas as equipas essenciais de gestão de crise caso o apagão se prolongue. Para colmatar as consequências, a REN – Redes Energéticas Nacionais informou sobre um corte generalizado elétrico que abrange toda a Península Ibérica e parte do território francês, tendo sido ativados planos de restabelecimento por etapas. O apagão teve início às 11:30, horário de Lisboa.