Homem detido por provocar incêndios florestais em Penafiel
Um indivíduo de 39 anos foi detido pela PJ em Penafiel, suspeito de causar cinco incêndios florestais, levando a 42 ignições desde junho. Autoridades alertam para o aumento do risco de incêndios.

A Polícia Judiciária (PJ) procedeu à detenção de um homem de 39 anos, indiciado pela autoria de cinco crimes de incêndio florestal na região de Recezinhos, Penafiel.
Segundo um comunicado divulgado, o suspeito é acusado de ter iniciado os incêndios de forma intencional, o que colocou em risco áreas florestais e diversas construções, incluindo habitações situadas nas proximidades da floresta.
Desde o início de junho, a área registou 42 ignições nos locais onde o detido atuou, forçando a intervenção de meios aéreos na luta contra algumas dessas chamas.
A PJ revelou ainda que o suspeito possui um histórico de crimes semelhantes e será levado a tribunal para que sejam determinadas as medidas de coação apropriadas.
O crime de incêndio florestal, que provoca danos em terrenos verdes e agrícolas, é punido em geral com penas que variam de 1 a 8 anos de prisão. Se ocorrer perigo para a vida ou bens de valor, a pena pode aumentar para entre 3 e 12 anos.
É importante saber como agir diante de um incêndio. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aconselha a ligar para o 112 e, se não houver perigo imediato, tentar conter o fogo usando ferramentas adequadas, como pás ou enxadas, sem comprometer a segurança das equipas de emergência.
No último domingo, muitos concelhos de Portugal continental enfrentaram risco extremo de incêndio, especialmente nas zonas interiores, devido ao calor intenso. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou que a maioria dos distritos do continente também está sob alerta elevado de incêndios.
É relevante lembrar que, em 2024, as áreas ardidas foram as mais extensas dos últimos seis anos, contabilizando mais de 14.000 hectares afetados por 735 incêndios.