Pedro Nuno Santos acusa o Governo de ausência de visão e projeto para Portugal, responsabilizando Luís Montenegro pelas crises e pelas próximas eleições, enquanto propõe medidas que beneficiem todos os portugueses.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, denunciou, numa intervenção contundente, que o Governo atual se encontra desprovido de uma visão clara para o país, sem um projeto definido ou estratégias que guiem o futuro de Portugal. Segundo o líder do PS, Luís Montenegro esgotou a credibilidade depositada pelo povo, ao esgotar o excedente orçamental herdado dos governos anteriores.
Num jantar celebrado na Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, para comemorar o 25 de Abril e anunciar a recandidatura de Frederico Castro à presidência da Câmara, Pedro Nuno Santos, diante de cerca de 2 mil apoiantes, atribuio de forma incisiva a responsabilidade pelas próximas eleições ao atual Governo, afirmando: “Vamos às eleições, infelizmente, por culpa exclusiva do ainda primeiro-ministro Luís Montenegro”.
O dirigente do PS também criticou a condução do Governo em áreas cruciais, nomeadamente a Saúde. Alegou que, apesar das promessas, a situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) agravou-se num único ano, aumentandos os problemas de um setor já fragilizado. Da mesma forma, a questão da habitação foi tida como exemplo de políticas equivocadas que privilegiaram uma minoria, contribuindo para a escalada dos preços imobiliários.
Em contraposição à governação dirigida para poucos, o PS apresentou um plano que visa benefícios para todos os portugueses. Entre as propostas estão o IVA zero para bens alimentares essenciais, a redução do IVA da eletricidade de 23% para 6%, a diminuição em 20% do IUC dos automóveis e medidas para regular e baixar o preço do gás de botija, beneficiando, assim, as famílias mais vulneráveis.