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Fim do alerta no Ginjal mas interdição de acesso mantém-se

há 5 horas

A Câmara de Almada informa que o alerta para o Cais do Ginjal termina amanhã, mas o acesso à área continuará restrito, conforme comunicado oficial à Lusa.

Fim do alerta no Ginjal mas interdição de acesso mantém-se

De acordo com uma fonte da Câmara Municipal de Almada (CMA), a "situação de alerta" para o Cais do Ginjal, em Cacilhas, que foi estabelecida no dia 3 de abril, chega ao fim amanhã. Todavia, a circulação de pessoas neste local ainda se manterá interdita.

O alerta foi decretado com base na Lei de Bases da Proteção Civil, abrangendo a área desde o terminal fluvial de Cacilhas até aos estabelecimentos de restauração no Olho-de-boi. Originalmente, a situação deveria perdurar até 1 de maio de 2025, mas não foi renovada.

A autarquia notificou os proprietários do edificado e a Administração do Porto de Lisboa (APL) para a realização de obras necessárias e submeteu uma proposta ao Governo a fim de encontrar soluções para a reabilitação da área.

As pessoas que residiam em edifícios devolutos na zona foram realojadas temporariamente, após terem sido apoiadas com refeições pela Câmara Municipal, que continuou a assistência durante a "situação de alerta". A recente desativação da Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) na Escola Secundária Anselmo de Andrade, ocorrida a 15 de abril, levou os realojados a outros locais.

No que se refere ao Ginjal, parte dos edifícios terá de ser demolida, conforme uma avaliação técnica realizada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil. O Grupo AFA, proprietário, salientou que as demolições visam a segurança e não têm relação com os planos de requalificação da área. As intervenções ocorrerão quando todas as condições de segurança estiverem asseguradas, embora a data de início ainda não tenha sido divulgada.

A Câmara Municipal de Almada já aprovou em novembro de 2020, por unanimidade, um plano de pormenor que prevê a intervenção e reabilitação profunda do Cais do Ginjal, em colaboração com o Grupo AFA. Este projeto envolve um investimento de 300 milhões de euros, abrangendo uma área de cerca de 90 mil metros quadrados, que inclui a construção de um complexo habitacional com aproximadamente 300 fogos, zonas comerciais, um hotel de 160 quartos, e 500 lugares de estacionamento.

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