Um tribunal de Telavive sentenciou um ex-guarda prisional a dez meses de prisão por ter agredido um jovem de 17 anos que solicitou a presença do advogado.
Assaf Levy, ex-guarda prisional da unidade de Nachshon, foi condenado a dez meses de prisão por ter agredido um menor de 17 anos. O incidente ocorreu quando o jovem pediu para falar com o seu advogado enquanto estava sob custódia.
De acordo com as acusações, Levy atacou o preso quando este tinha as mãos e os pés amarrados. Durante a agressão, foi reportado que o guarda desferiu um soco na cara do jovem, empurrou-o contra a parede da cela e fez com que ele caísse no chão. Outros guardas presentes tentaram, sem sucesso, intervir na situação, conforme testemunhos recolhidos pelo jornal The Times of Israel.
Levy, que negou as alegações, apresentou um relatório médico que incluía informações falsas sobre o estado do preso, afirmando que este tinha sofrido apenas "ferimentos ligeiros" devido a uma suposta queda provocada pela água no chão. No entanto, o ex-guarda acabou admitindo a sua culpa em algumas das acusações, incluindo a agressão a um menor.
O tribunal chamou a atenção para a gravidade do caso, considerando-o uma violação dos direitos fundamentais e lamentando a "violência brutal" exercida por um profissional do sistema prisional, que deveria zelar pela segurança dos detidos.