O Hamas instou os EUA a intensificar os esforços para terminar a guerra em Gaza, após a libertação de um refém israelo-americano, Edan Alexander, que estava detido desde o início de outubro.
O movimento palestiniano Hamas fez um apelo aos Estados Unidos para que "continuem os seus esforços" visando o fim da guerra que, segundo eles, está a ser travada de forma brutal por Netanyahu contra civis inocentes em Gaza. O pedido surge na sequência da libertação de Edan Alexander, um refém israelo-americano que estava em cativeiro desde 7 de outubro de 2023.
Num comunicado, o Hamas declarou: "Solicitamos ao governo do Presidente Trump que mantenha a pressão para acabar com esta guerra devastadora que afeta crianças, mulheres e cidadãos desarmados". Este apelo coincide com a visita do Presidente Donald Trump ao Médio Oriente, agendada para esta semana.
As Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, confirmaram a libertação de Edan Alexander e expressaram a expectativa de que Washington retribua de alguma forma este gesto. O comunicado das Brigadas mencionou que a entrega do soldado foi realizada após interações com o governo norte-americano, como parte das iniciativas dos mediadores para alcançar um cessar-fogo.
Edan Alexander era o único refém norte-americano ainda vivo em Gaza. As autoridades israelitas já confirmaram que o refém foi entregue à Cruz Vermelha e atualmente se encontra sob a proteção do Exército israelita.
A família de Alexander, vestindo camisolas com o seu nome, reuniu-se em Telavive para celebrar a libertação do seu ente querido. Desde o início do conflito, 251 pessoas foram raptadas em Israel, das quais 57 permanecem retidas em Gaza, incluindo 34 que já foram declaradas mortas pelas forças israelitas.
Além disso, o Hamas possui os restos mortais de um soldado israelita que foi abatido durante a guerra de 2014 em Gaza.