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EUA distanciam-se do conflito Índia-Paquistão

há 2 horas

JD Vance, vice-Presidente dos EUA, afirmou que o conflito entre a Índia e o Paquistão não é uma preocupação americana, enquanto tensions aumentam entre os dois países nucleares.

EUA distanciam-se do conflito Índia-Paquistão

O vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vance, fez ontem um alerta sobre o conflito entre a Índia e o Paquistão, afirmando que “essencialmente não é da nossa conta” e que os EUA não pretendem envolver-se na guerra. Vance, que recentemente esteve na Índia, comentou que a posição dos EUA se limita a incentivar a desescalada entre as duas potências nucleares.

O secretário de Estado, Marco Rubio, também manifestou preocupações sobre a crescente tensão, instando o Paquistão a interromper o apoio a grupos terroristas. Em comunicações com lideranças governamentais indiana e paquistanesa, Rubio enfatizou a necessidade de uma imediata redução da escalada, pedindo diálogo direto.

A tensão aumentou após um ataque em Pahalgam que resultou na morte de 26 turistas indianos, um incidente que Nova Deli atribui a apoio paquistanês a militantes, algo que Islamabad nega. Em resposta, a Índia lançou ataques aéreos em várias áreas do Paquistão, designadas como "locais terroristas". O resultado foi uma intensificação da resposta militar entre os dois países, com o Paquistão a reportar a queda de veículos aéreos indianos.

Após os combates, o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano ameaçou reagir severamente a qualquer novo ataque paquistanês, sublinhando a fragilidade da situação. A rivalidade entre as duas nações remonta a 1947, data em que se tornaram independentes e dividiram a região da Caxemira, um território ainda contestado, frequentemente palco de conflitos armados e violência.

Ambos os países possuem arsenais nucleares e tropas significativas, agravando a preocupação internacional sobre um possível conflito militar em larga escala.

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