No dia 25 de abril celebramos a luta contra o paludismo. Descubra como é transmitido, os seus sintomas, complicações e as melhores formas de prevenção desta doença grave.
Hoje, 25 de abril, assinala-se o Dia Mundial de Combate ao Paludismo, uma doença causada por parasitas do género Plasmodium, transmitidos através da picada do mosquito Anopheles. Embora em Portugal a doença se encontre erradicada desde 1973 (com o último caso confirmado em 1959), o paludismo continua a ser uma ameaça real em várias regiões tropicais e subtropicais.
Conforme informado pelo Serviço Nacional de Saúde, a transmissão ocorre quando um mosquito infectado, após picar uma vítima portadora do parasita, transmite-o para outra pessoa. Após a infeção, os parasitas viajam para o fígado, onde amadurecem antes de invadeirem os glóbulos vermelhos. Este processo pode dar origem a episódios cíclicos caracterizados por tremores, calafrios, febre alta e sudorese, sendo os sintomas normalmente manifestados algumas semanas após a exposição.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que, incluso com tratamentos disponíveis, a malária pode levar a complicações graves e até à morte, sobretudo quando causada por espécies predominantes na África, onde aproximadamente 94% das mortes ocorrem, afectando sobretudo crianças com menos de cinco anos.
Para os que vivem ou viajam a zonas de risco, a prevenção passa por evitar picadas de mosquitos — mais ativos entre o anoitecer e o amanhecer — através de medidas como o uso de repelentes, roupa adequada e redes de proteção. É essencial que o diagnóstico seja efetuado o mais cedo possível, uma vez que, apesar de tratável, a doença não confere imunidade permanente e pode ocorrer repetidamente.
Recentemente, a OMS recomendou o uso de uma vacina para crianças em áreas com elevado número de casos, enquanto outros estudos continuam a explorar novas opções de vacinación para uma proteção mais abrangente.