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Colaboração do Público Crucial para a Segurança do Rali de Portugal

há 4 horas

A GNR e o ACP enfatizam a importância da participação do público na segurança do Rali de Portugal, que apresenta novos desafios operacionais devido a troços inéditos.

Colaboração do Público Crucial para a Segurança do Rali de Portugal

A Guarda Nacional Republicana (GNR) e o Automóvel Club de Portugal (ACP) destacaram, na sua recente conferência de imprensa, a necessidade da colaboração dos espectadores para garantir a segurança durante o Rali de Portugal, que terá novidades significativas este ano.

Com a introdução de dois novos troços que interligam Águeda, Sever do Vouga e Albergaria, a competição vai agora englobar 344,5 quilómetros de provas cronometradas, comparados com os 337,04 quilómetros do ano anterior. Esta alteração exigirá um esforço logístico e operacional reforçado pela GNR, que se espera continuar válido com poucas modificações.

O tenente-coronel Carlos Canatário, porta-voz da GNR, salientou a importância do público, afirmando: “Queremos transmitir uma mensagem preventiva. O espectador é a peça chave. Pedimos que respeitem o código da estrada durante a deslocação e que utilizem apenas as zonas designadas para espectadores, além de seguirem as orientações da GNR.”

Além disso, foram mencionados os riscos de incêndios, especialmente nas áreas rurais, considerando a possibilidade de alguns espectadores acamparem nas proximidades, o que poderá originar o uso impróprio do fogo em condições climáticas propensas à sua propagação.

A operação de segurança para este evento representa uma das maiores mobilizações da GNR em 2025, prevendo-se a presença de cerca de 2.800 militares, cujo número poderá variar consoante as necessidades durante a prova, que ocorre entre a próxima quinta-feira e 18 de maio nas regiões Norte e Centro de Portugal.

Horácio Rodrigues, diretor da prova, detalhou ainda a estrutura de apoio: “Contaremos com cerca de 1.000 colaboradores, incluindo 600 seguranças, 320 bombeiros, 64 profissionais médicos do INEM, 57 ambulâncias, 50 carros de bombeiros, dois helicópteros e 140 viaturas da organização.”

Importa também referir que o último dia do rali coincidirá com as eleições legislativas, circunstância que levará a cuidados logísticos para garantir que os residentes próximos possam votar. O coronel Adriano Rocha, adjunto do comando operacional, assegurou que “as populações afetadas foram contactadas pelas autarquias e um estudo do impacto foi realizado. Aconselhamos a deslocarem-se às urnas após a conclusão do rali ou a utilizarem o voto em mobilidade.”

Esta 58.ª edição do Rali de Portugal integra-se nas 14 etapas do Mundial de Ralis (WRC), começando oficialmente em Coimbra na próxima quinta-feira, embora a competição inicie antes na Figueira da Foz com uma superespecial urbana, e termine a 18 de maio em Paredes, Felgueiras e Fafe.

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