O líder do CDS, Nuno Melo, critica o Chega, descrevendo-o como o maior aliado do PS, em comício que homenageou o militar Jaime Neves em Vila Real.
Nuno Melo, presidente do CDS, fez uma evocação ao militar Jaime Neves, natural de Sabrosa, no comício da coligação AD (PSD/CDS) em Vila Real. Durante o seu discurso, sublinhou a importância da luta pela democracia e liberdade em Portugal.
Em vez de se limitar a fazer referências ao passado, o líder democrata-cristão destacou que "a democracia e a liberdade não são dados adquiridos". O foco do seu discurso foi dirigido também para a atual situação política, onde afirmou que a divergência já não se encontra apenas entre direita e esquerda, mas sim entre moderação e extremismo.
Nuno Melo não poupou críticas ao PS e ao Chega, considerando o partido de André Ventura um "destruidor" que utiliza o ódio como arma política. "O Chega é um partido que se diz de direita, mas que foi o primeiro e mais importante aliado do PS durante 11 meses", afirmou, referindo-se à ação conjunta que levou ao derrube de governos de centro-direita.
Além disso, Melo acusou o Chega de recorrer a práticas de difamação, mencionando cartazes que "espalham miséria" pelo país e visam atacar adversários políticos.