Política

Aumento da mortalidade infantil reflete retrocesso, afirma PCP

há 3 horas

Em Alpiarça, Paulo Raimundo critica o aumento da mortalidade infantil como um retrocesso na qualidade de vida em Portugal, reclamando a defesa dos direitos das crianças e dos pais.

Aumento da mortalidade infantil reflete retrocesso, afirma PCP

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, expressou hoje em Alpiarça a sua preocupação com o aumento da mortalidade infantil em 2024, afirmando que este fenómeno é um indicador de um país que "versa para um retrocesso". Durante um comício, Raimundo sublinhou que não é aceitável que se regresse em termos de direitos e qualidade de vida.

"Não podemos permitir que a mortalidade infantil aumente. É um sinal claro de que precisamos de travar a regressão nos direitos das crianças e na saúde pública”, afirmou, referindo-se ao Serviço Nacional de Saúde como uma área que não pode sofrer retrocessos.

De acordo com dados do jornal Correio da Manhã, a mortalidade infantil em Portugal cresceu 20% em 2024, coincidente com o encerramento de vários serviços de urgência em ginecologia e obstetrícia.

Num concelho onde a CDU obteve um dos melhores resultados nas últimas legislativas, Raimundo desafiou críticos que acusam o partido de querer "aumentar os salários por decreto", ressaltando a desconexão entre a vida confortável de alguns e a realidade enfrentada pelos trabalhadores.

Raimundo provocou os opositores a questioning a exploração e a concentração de riqueza em detrimento dos salários e condições laborais, defendendo que a luta deve ser pela dignidade dos trabalhadores e dos pensionistas.

Por fim, dirigiu-se aos reformados, referindo que a única coisa que o atual Governo "produz bem é propaganda" e reiterou a proposta de gratuitidade dos medicamentos para todos os reformados, convidando-os a votar na CDU para dar força a esta reivindicação.

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#MortalidadeInfantil #DireitosDasCrianças #JustiçaSocial