O Chega propõe aumentar o salário mínimo até 1.150 euros e equiparar as pensões mínimas, com apoio às empresas e corte na despesa estatal, num plano para transformar Portugal.
Na sede do seu programa eleitoral "Salvar Portugal", realizado num hotel em Lisboa, o presidente do Chega anunciou medidas que prometem alterar profundamente o panorama económico e social do país.
Aumento progressivo do salário mínimo: o partido propõe elevar o salário mínimo nacional para 1.000 euros até 2026 e atingir 1.150 euros até 2029. Tal incremento será acompanhado da criação de um programa de apoio destinado às empresas com custos fixos operacionais superiores a 30%, de forma a mitigar os efeitos desse reajuste. Atualmente, o salário mínimo encontra-se fixado em 870 euros.
Revisão das pensões mínimas: o plano de ação inclui, numa primeira fase, a atualização das pensões mínimas para ficarem em linha com o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e, posteriormente, equipará-las ao novo salário mínimo. Embora não seja estabelecida uma data definitiva para essa segunda etapa, a proposta sublinha o compromisso com a melhoria do bem-estar dos cidadãos.
Reestruturação da despesa pública: durante a apresentação, o líder do Chega sublinhou que a reforma estatal é imperativa para combater a pobreza e reduzir a pressão sobre serviços essenciais como a saúde e a habitação. A ideia passa por adoptar um cenário macroeconómico realista que permita cortar despesas supérfluas e reduzir o clientelismo político, promovendo um Estado mais eficiente e menos oneroso.
As propostas, apresentadas no contexto das eleições legislativas de 18 de maio, refletem um esforço para redefinir prioridades e impulsionar o crescimento económico, visando salvar as bases sociais e económicas de Portugal.