Candidato do Chega denuncia "partidos confusos que geram dúvidas"

A campanha do Chega alcançou, hoje, o seu quinto dia, encerrando com um jantar-comício em Guimarães, no distrito de Braga, num local que foi repetido desde o ano passado.

No seu discurso, Filipe Melo, que lidera a lista do partido para Braga, expressou a intenção de "afastar da política bracarense as piores influências", identificando o Bloco de Esquerda, a CDU e o Livre como alvos. Segundo ele, estas forças não conseguirão eleger deputados nesta eleição.

“Os bracarenses não aceitam figuras como Louçã. Não precisamos de extremismos nem de velhos do Restelo que não contribuem para o desenvolvimento do país", declarou. Na sua visão, não haverá espaço no Parlamento para figuras como Rui Rocha.

Filipe Melo também criticou os "partidos híbridos", aqueles que se posicionam de maneira indefinida na direita e na esquerda, mencionando aqueles que defendem causas LGBT e participam em marchas de forma contraditória. "Essas entidades não podem ter lugar nas instituições", afirmou.

O candidato comprometeu-se a cumprir a "ardua tarefa" de "abolir o socialismo", que segundo ele, se manifesta através do PS e do PSD. "Fica aqui a promessa, mais dia menos dia passaremos por cima deles", garantiu.

Na última eleição legislativa, ocorrida em março do ano passado, o Chega conseguiu eleger quatro deputados pelo círculo de Braga, entre os quais Filipe Melo. Agora, a sua meta passa por aumentar esse número.

"Estamos determinados a crescer, essa é a nossa convicção", afirmou, diante de uma plateia com cerca de 400 apoiantes.

Ao apelar à mobilização dos eleitores, pediu que no dia 18 todos trouxessem “amigos, familiares, e até os seus animais de estimação” às urnas. "Se o PS consegue levar os mortos a votar, porque não devemos nós incluir os nossos animais? É fundamental que todos façam ouvir a sua voz e vamos vencer", concluiu.