Cabo Verde festeja meio século de liberdade com dignitários internacionais
Hoje, Cabo Verde assinala 50 anos de autonomia, acolhendo quatro presidentes e um vasto conjunto de atividades culturais para celebrar esta data histórica.

Hoje marca a comemoração dos 50 anos de independência de Cabo Verde, um momento de grande relevância para a nação, que contará com a presença de quatro chefes de Estado nas cerimónias oficiais e um diversificado programa cultural.
Os presidentes lusófonos Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, e Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau, farão parte das festividades, ao lado de Diomaye Faye, que representará o Senegal, e do Grão-Duque Henrique, que liderará a delegação do Luxemburgo, um país amigo e que abriga uma significativa comunidade de emigrantes cabo-verdianos.
A representante das Nações Unidas, Amina Mohammed, assim como a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levy, também se juntarão às celebrações, de acordo com fontes ligadas ao evento.
O programa festivo começará às 09:00 (11:00 em Lisboa) com a tradicional deposição de uma coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, seguida de uma sessão solene na Assembleia Nacional, onde o Presidente José Maria Neves e outros representantes parlamentares tomarão a palavra.
Na parte da tarde, está previsto um desfile das forças de segurança e, às 18:00 (20:00 em Lisboa), uma sessão evocativa ocorrerá em frente ao Quartel Jaime Mota, onde todos os chefes de Estado convidados farão intervenções.
Além das cerimónias oficiais, um leque diversificado de atividades culturais, iniciado na última sexta-feira, inclui concertos, conferências, exposições, sessões de cinema, um festival gastronómico e uma feira do livro, que terá lugar até ao dia 13.
A independência de Cabo Verde foi proclamada a 5 de julho de 1975, num evento realizado no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, marcando o fim do colonialismo português no arquipélago.