Em Nova Iorque, ex-Presidente Michel Temer destacou as vastas potencialidades do Brasil e a urgência de pacificação para se afirmar como "celeiro do mundo" e "país do futuro".
O ex-Presidente do Brasil, Michel Temer, fez uma defesa poderosa do potencial do seu país durante um evento em Nova Iorque, onde reuniu-se com empresários e líderes políticos. Ao discursar no LIDE, um fórum voltado para investimento brasileiro nos Estados Unidos, Temer enfatizou a riqueza do Brasil, que possui as maiores reservas de água do mundo e vastas áreas cultiváveis.
Num apelo à unidade, o ex-chefe de Estado (2016-2018) sublinhou a importância de "pacificar o país" diante das divisões políticas crescentes. "A pacificação é essencial para que o Brasil se mantenha no caminho do futuro", afirmou no encerramento do evento.
Temer também destacou: "O Brasil é o país mais rico em aquíferos e o que possui a maior extensão de terras agrícolas. Com isso, temos a capacidade de sermos o celeiro do mundo e alimentar a população." Ele concluiu reafirmando a confiança no país, na liberdade, na democracia e na sua inserção no cenário internacional.
O evento, que contou com a presença de cerca de 300 empresários, investidores e autoridades dos três poderes, focou no fortalecimento das relações económicas entre o Brasil e os EUA. A programação incluiu painéis sobre a institucionalidade do Brasil e as suas relações económicas com os Estados Unidos.
Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho de Administração do LIDE, destacou que o fórum reafirma o compromisso de promover o diálogo bilaterial para um desenvolvimento sustentável. João Doria Neto, empresário e presidente do LIDE, apontou a relevância do evento para melhor visibilidade das prioridades socioeconómicas do Brasil, especialmente perante um mundo em constante mudança.
Doria ainda observou que, com o novo mandato de Donald Trump, surge uma nova fase nas relações diplomáticas e comerciais, reiterando a continuidade da parceria Brasil-EUA como essencial para a estabilidade económica. Este fórum também abordou a segurança institucional como um dos pilares desse relacionamento.