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Avanços nas complexas negociações comerciais entre Canadá e EUA

há 14 horas

Mark Carney, primeiro-ministro canadiano, anunciou progressos nas negociações comerciais com os EUA e programou novos encontros com Donald Trump, visando fortalecer a relação bilateral.

Avanços nas complexas negociações comerciais entre Canadá e EUA

Mark Carney, o novo primeiro-ministro do Canadá, partilhou hoje que houve "avanços" nas "muito complexas" negociações comerciais com os Estados Unidos. As declarações foram feitas numa conferência de imprensa em Washington, logo após uma reunião com o Presidente Donald Trump.

Os líderes acordaram realizar "novas reuniões nas próximas semanas" para redefinir a relação entre os dois países, que sofreu um impacto significativo devido à imposição de tarifas pelo governo norte-americano.

Carney manifestou otimismo, afirmando: "Esperamos reunir-nos pessoalmente na cimeira do G7", que se irá realizar em junho no Canadá. Descrevendo a conversa na Casa Branca como "muito construtiva", o primeiro-ministro canadiano abordou também um ponto sensível: pediu a Trump que deixasse de referir o Canadá como o 51.º estado dos EUA.

"Não faz sentido repetir esta ideia", afirmou Carney, rebatendo um dos temas que tem sido frequente nas declarações de Trump.

No início da reunião, o primeiro-ministro fez questão de enfatizar que o Canadá "nunca estará à venda", uma resposta clara a sugestões anteriores de Trump sobre o potencial do Canadá se tornar um estado americano. Este último replicou: "nunca se deve dizer nunca".

Antes da chegada de Carney à Casa Branca, Trump fez declarações nas redes sociais questionando a dependência dos EUA em relação ao Canadá, mas recebeu o canadiano com cordialidade. A conversa ficou marcada pelas promessas de colaboração, embora com a ênfase de Trump na parada de subsídios e tarifas que considera injustas.

Trump declarou ainda que os dois países iniciarão conversações no próximo ano para renegociar o tratado de comércio da América do Norte (USMCA), sublinhando a necessidade de respeito mútuo pelos acordos estabelecidos.

Carney reconheceu que algumas cláusulas necessitarão de ser revistas e mostrou-se disponível para discutir os termos comerciais com Washington, especialmente no que diz respeito às tarifas sobre automóveis.

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