O barril de crude Brent para julho subiu 2,57% e ficou a custar 66,63 dólares, após um encerramento de abril desfavorável, impulsionado por indicadores económicos dos EUA.
O preço do barril de crude Brent, referência no Mar do Norte, registou um aumento significativo de 2,57%, fechando a sessão no Intercontinental Exchange de Londres a 66,63 dólares para entrega em julho. Este valor representa uma subida de 1,67 dólares em relação aos 64,96 dólares com que terminou as transações na segunda-feira.
A valorização do Brent surge após a divulgação de que o índice de preços no consumidor nos Estados Unidos, em abril, teve um aumento homólogo de 2,3%, que se revelou ser o aumento mais baixo desde fevereiro de 2021, mostrando uma ligeira desaceleração em relação ao mês anterior.
Este resultado veio abaixo das expectativas dos analistas, que previam que os dados refletissem os impactos das tarifas comerciais mais elevadas impostas por Donald Trump, especialmente em relação às importações provenientes da China. Esta disputa resultou numa desvalorização de 15% do Brent em abril, a maior desde novembro de 2021.
Com o recente acordo entre os EUA e a China, que visa aumentar a procura no mercado, e a possibilidade de um entendimento entre Moscovo e Kyiv, assim como as conversações entre os EUA e o Irão sobre o programa nuclear, o futuro da cotação do Brent permanece incerto, oscilando entre o aumento da procura e o potencial crescimento da oferta.