Ataque aéreo russo devasta Kyiv: um morto e 26 feridos
Um ataque militar russo em Kyiv resultou numa morte e 26 feridos, incluindo uma criança, num dos bombardeamentos mais intensos desde o início da guerra.
O Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia reportou que um indivíduo perdeu a vida e outras 26 pessoas, entre as quais uma criança, sofreram ferimentos em Kyiv devido a ataques aéreos de grande intensidade realizados na madrugada pela Rússia. Os socorristas conseguiram recuperar um corpo dos escombros de um edifício danificado enquanto as operações de combate a incêndios e remoção dos destroços prosseguem.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como “um dos mais significativos” desde o início da invasão, revelando que as forças armadas russas dispararam 550 drones e mísseis sobre a capital e outras regiões, incluindo "pelo menos 330" drones kamikaze do modelo Shahed.
Zelensky anunciou que os bombardeamentos atingiram várias áreas da cidade, como os distritos de Solomianski, Sviatoshinski e Shevchenkivski, causando extensos danos em infraestruturas residenciais. Para lidar com a emergência, foram-se mobilizados mais de 500 operacionais do Serviço Estatal de Emergências.
O presidente não hesitou em condenar a brutalidade do ataque: “Foi uma noite horrenda e sem descanso”, escreveu nas redes sociais, indicando que o alerta de ataque aéreo só foi levantado por volta das 09:00 (hora local) de hoje. Comenta ainda que, logo após os primeiros alertas, ocorreram comunicações entre o líder russo e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sublinhando que esses eventos refletem a resistência da Rússia em mudar o seu comportamento destrutivo sem uma pressão internacional considerável.
A defesa ucraniana conseguiu neutralizar 270 alvos aéreos durante esses ataques, incluindo 208 drones através de medidas de bloqueio eletrónico. Zelensky frisou a necessidade de continuação do apoio internacional à Ucrânia, especialmente no que toca à defesa contra mísseis balísticos, destacando a importância dos sistemas Patriot como “verdadeiros guardiões de vidas”. Atualmente, a capital e diversas regiões como Dnipropetrovsk, Sumi, Kharkiv e Chernigov ainda enfrentam os efeitos devastadores deste assalto aéreo.