Alerta de tsunami cancelado no Alasca após sismo de 7,3 de magnitude
As autoridades dos EUA levantaram o alerta de tsunami na costa do Alasca, após um sismo que se revelou menos ameaçador do que se pensava.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos anunciou a remoção do alerta de tsunami na costa do Alasca, após a ocorrência de um sismo com magnitude de 7,3. A situação foi considerada menos alarmante do que o inicialmente previsto.
Segundo fontes do Serviço Meteorológico Nacional (NWS), o alerta original indicava uma possibilidade de inundações extensas e correntes perigosas, ao passo que o aviso atual se limita a um risco em áreas de praia e portos.
A NOAA solicitou aos residentes das regiões afetadas que se afastem da água e dos locais costeiros, enquanto o aviso de tsunami permanece ativo nas partes sul do Alasca, incluindo a península do estado e áreas como Kennedy Entrance e Unimak Pass.
De acordo com o NWS, o tremor foi sentido com epicentro a 87 quilómetros ao sul de Sand Point, no Oceano Pacífico, às 12:38, hora local (21:38 em Lisboa). A vasta região costeira que sofreu o impacto é pouco habitada e com grande extensão de natureza.
Vale lembrar que a zona do aviso termina antes de Anchorage, a maior cidade do Alasca. O Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS) apontou que o risco de vítimas ou danos materiais é baixo, visto que a maioria da população reside em estruturas adaptadas a sismos, embora existam algumas mais vulneráveis.
Com uma localização entre a placa tectónica do Pacífico e a placa norte-americana, o Alasca é frequentemente atingido por atividades sísmicas. Um dos sismos mais devastadores da sua história ocorreu em 1964, com magnitude de 9,2, resultando em mais de 130 mortes. Em 2023, um tremor de 7,2 também ocorreu perto da península, embora sem registo de vítimas.