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Acusações pesadas a Venâncio Mondlane: MP aponta para instigação de caos social em Moçambique

O Ministério Público de Moçambique imputa ao político Venâncio Mondlane responsabilidade por instigação à revolta e consequências sociais devastadoras após as eleições, incluindo mortes e destruição.

há 11 horas
Acusações pesadas a Venâncio Mondlane: MP aponta para instigação de caos social em Moçambique

O Ministério Público (MP) de Moçambique alega que o político Venâncio Mondlane, ex-candidato presidencial, lançou apelos a uma "revolução" na sequência das eleições, provocando um clima de "pânico" e "terror" na população e resultando em um estado de "caos" no país.

No despacho de acusação recente, apresentado na Procuradoria-Geral da República (PGR) em Maputo, o MP argumenta que Mondlane usou as redes sociais para incitar greves, paralisações e protestos durante o conturbado processo eleitoral de 2024, que culminou na contestação dos resultados que deram vitória ao candidato da Frelimo, Daniel Chapo.

O MP descreve os actos de Mondlane como uma ameaça grave à vida e à segurança pública, afirmando que ele é responsável por vários crimes, incluindo incitamento à desobediência coletiva e instigação ao terrorismo. As suas mensagens, segundo a acusação, reuniram grande número de adeptos, resultando em ocupações nas ruas e confrontos violentos, que, de acordo com organizações não-governamentais, teriam causado cerca de 400 mortes.

O MP também destaca que as orientações de Mondlane levaram ao bloqueio de estradas e à paralisação de serviços essenciais, além da destruição de propriedades, o que lançou Moçambique numa espiral de violência e insegurança. As consequências graves das suas acções culminaram em encerramentos de fronteiras, dificultando o abastecimento de bens essenciais e afetando seriamente a economia.

Em suma, as acções e pronunciamentos de Venâncio Mondlane não só geraram um clima de medo na sociedade, mas também levantaram preocupações sérias sobre a ordem pública e a estabilidade do país. O MP conclui que estas acções têm um impacto preocupante na vida quotidiana dos cidadãos moçambicanos.

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