O concurso 'Ideias a Atos' do Teatro Nacional D. Maria II e da Gulbenkian elegeu 25 microprojetos para dinamizar a cultura nas localidades do Funchal, Lamego, Loulé e São João da Madeira.
O concurso 'Ideias a Atos', promovido pelo Teatro Nacional D. Maria II (TNDM) e a Fundação Calouste Gulbenkian, acaba de selecionar 25 microprojetos que serão implementados ao longo deste ano em quatro municípios: Funchal, Lamego, Loulé e São João da Madeira.
De acordo com o comunicado do TNDM, o concurso visa incentivar artistas, grupos culturais, estudantes e profissionais a partilhar ideias. Após esta fase inicial, os selecionados beneficiarão de um programa de mentoria e capacitação, permitindo o desenvolvimento de iniciativas que busquem a participação da sociedade civil.
No município de Lamego, foram aprovados sete projetos, entre os quais se encontram 'Canivete - Festa do Cinema' de António Vouga Ribeiro e 'Topografias Afetivas' de Beatriz Pinto. Os restantes são 'Cidade Sonora', 'Transtorno do déficit de natureza', 'Agrupa', 'Matéria Incomum' e 'No adufe cabem muitas mãos'.
Em Loulé, igualmente foram selecionados sete projetos, destacando 'Tecendo estórias da aldeia, na aldeia' de Marinela Malveiro e 'Teoria do Pessimismo - Novos Imaginários para um Mundo em Ruínas' de Marlene Frazão. Completam a lista 'Lojas da Rua', 'O ADN da Terra', 'Cultura para Todos', 'Mãe também' e 'mostra e foge'.
O Funchal participa com seis projetos, incluindo iniciativas como 'Gesto+Madeira+Pertencer' e 'Poesia da ilha pelo buraco da agulha'. Por fim, São João da Madeira contribui com cinco projetos, incluindo 'Ouça-SE' e 'Ponto de Vista(s)'.
A partir deste mês, iniciam-se os programas de mentoria nos quatro municípios, que contarão com a orientação de mentores conhecidos. A formação abrangerá uma bolsa de três mil euros, culminando numa partilha pública e sessão de avaliação no último trimestre.
As 25 propostas foram escolhidas entre 95, com o foco em valorização da relação com as comunidades locais, conforme refere o TNDM. O programa Atos, lançado em 2023, tem como propósito aumentar a participação cívica e artística, estimulando uma diversidade cultural sustentável e novas centralidades artísticas.
No seu primeiro ano, o programa abrangeu 43 projetos em várias partes do país. Para 2024, o apoio será estendido a seis novos projetos, além da continuação de iniciativas em Ponta Delgada e Évora, com uma formação em Lisboa sobre 'Arte Participativa'.