André Ventura, líder do Chega, evitou responder a questões sobre cenários alternativos à vitória do seu partido, garantindo que o Chega será o mais votado nas próximas legislativas.
Em declarações à imprensa, André Ventura, presidente do Chega, recusou hoje clarificar a posição do seu partido em relação a diferentes possíveis resultados eleitorais. Ventura enfatizou a convicção de que o Chega sairá vencedor, afirmando que não quer considerar outra possibilidade que não a do seu partido triunfar.
Quando questionado sobre o que fará caso o PS obtenha a maior percentagem de votos, mas a direita consiga uma maioria, o líder do Chega destacou que "o esclarecimento é evidente".
“O Chega vai vencer, a liderança do PSD vai mudar e nós vamos proporcionar uma maioria à direita”, sublinhou, evitando entrar em detalhes adicionais sobre cenários alternativos.
Os repórteres perguntaram insistentemente sobre o que se passaria se o Chega ficasse atrás do PSD nas eleições, mas Ventura manteve a sua posição de que "o Chega não ficará atrás" e reafirmou que "o Chega vai vencer as eleições deste ano".
O presidente do Chega argumentou que "cabe aos eleitores decidirem se querem o mesmo cenário instável que se viveu até agora, com o PSD a governar de forma minoritária, ou se preferem um governo estável".
“Por isso, insisto que um governo estável só pode resultar de uma vitória do Chega na direita”, acrescentou, realçando a possibilidade de o partido ser o mais votado em "diversos distritos".
Na anterior campanha legislativa, Ventura mencionou que tinha recebido garantias de "forças vivas" dentro do PSD para a formação de um governo, independentemente de quem liderasse, mas hoje lamentou que atualmente "o PSD não conta com muitas forças vivas, apenas forças mortas".