Política

Ventura chama à ação e destaca "momento único" para o Chega

há 3 dias

O líder do Chega incentivou os eleitores a não se abstinham nas eleições de 18 de maio, considerando este um "momento único" para conquistar o apoio popular.

Ventura chama à ação e destaca "momento único" para o Chega

André Ventura, presidente do Chega, fez um apelo contundente aos cidadãos durante um comício em Aveiro, instando-os a comparecer às urnas no dia 18 de maio. “Encaramos um momento único que pode mudar o rumo das nossas vidas. Se venceremos ou falharemos, essa responsabilidade está apenas nas nossas mãos. Por isso, peço-vos que acreditem e que não desistam. Vão votar e levem todos os que puderem convosco”, declarou Ventura.

No primeiro jantar-comício da campanha oficial, o líder do Chega deixou claro que a mobilização é essencial. “Não deixem outros decidirem por vocês. Não se fiquem em casa a pensar se está ganho ou perdido. Mesmo que nos digam que estamos à frente nas sondagens, a participação é vital”, sublinhou.

Ventura expressou a sua confiança ao afirmar que a sua força vem do apoio que sente nas ruas. “O povo já está farto de promessas vazias. O lema do primeiro-ministro, ‘deixem o Luís trabalhar’, faz-me rir, porque ele teve um ano e não produziu resultados. António Costa teve oito anos e não fez nada de significativo, e José Sócrates também não deixou legado positivo, entre outros”, criticou.

O presidente do Chega prometeu que, em quatro anos, irá transformar Portugal numa “nação para todos, com futuro”. Com uma plateia de cerca de 300 pessoas, Ventura frisou a necessidade de aumentar as pensões para que ninguém fique a ganhar menos do que o salário mínimo nacional.

Dirigindo-se ao distrito onde Luís Montenegro, líder do PSD, também está a concorrer, Ventura comentou a presença do primeiro-ministro, afirmando que “é importante que ele veja que não estamos sozinhos a denunciar a miséria das pensões”.

O presidente do Chega também realçou a urgência de combater a corrupção, garantindo que, se eleito, no primeiro dia da nova legislatura irá “apresentar o mais abrangente pacote anticorrupção da história do país”, eliminando processos desnecessários e confiscando bens sem esperar por condenações.

O Chega, segundo Ventura, quer erradicar a corrupção que, segundo ele, foi promovida pelo PS e PSD, que transformaram o Estado num “ninho de conluio”. “Desde a base das autarquias até ao topo do Estado, deixaram o país envenenado pela corrupção”, reiterou.

O líder do Chega abordou também as críticas recebidas de cidadãos de etnia cigana durante uma manifestação, reafirmando que um “candidato a primeiro-ministro” deve ser humanista, mas também exigir que “todas as etnias cumpram a lei”. Ventura deixou claro: “Não podem achar que algumas pessoas estão acima da lei. E quem me atacar só irá reforçar a minha determinação para promover as mudanças de que Portugal precisa”.

O vice-presidente do partido, Pedro Frazão, é o cabeça de lista do Chega pelo círculo eleitoral de Aveiro, onde também concorrem Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS.

Nas últimas legislativas, o Chega conquistou três assentos por Aveiro, embora Pedro Frazão tenha concorrido por Santarém, não fazendo parte dos eleitos.

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