Chega denuncia incumprimento de promessas por parte de PS e PSD

O candidato do Chega por Viseu, João Tilly, inaugurou um jantar-comício na cidade, onde acusou os últimos líderes dos governos do PS e do PSD de não cumprirem as suas promessas, que, segundo ele, se tornaram "mumificadas". Com a presença do presidente do partido, André Ventura, Tilly traçou como meta para estas eleições a ampliação da representação do Chega no distrito.

No seu discurso, Tilly destacou que "em Viseu, as promessas eleitorais são abundantes, mas sem inovação". Ele afirmou que as promessas antigas, algumas datadas, foram ignoradas e não concretizadas pelos governos, citando que "a política deste distrito tem permanecido inalterada há 30 anos, independentemente do partido no poder, resumindo-se a fecho, esquecimento e ostracismo".

O candidato reforçou que a saúde, as infraestruturas e a educação são áreas onde a situação não tem melhorado. Lembrou que os cidadãos de Viseu pagam "impostos iguais" aos de Lisboa e Porto, mas têm acesso a "serviços de qualidade inferior".

Um exemplo claro, segundo o candidato, é a promessa da transformação do IP3 em autoestrada, que continua sem solução e arquivada. Tilly elogiou, contudo, o fim das portagens no distrito, atribuindo o mérito ao Chega.

O objetivo para as eleições é que o Chega passe de dois para três deputados no círculo eleitoral de Viseu. "Viseu começa com V, Ventura começa com V, Vitória começa com V. Este ano, Viseu vai ter três deputados", afirmou de forma determinada.

Além disso, João Tilly comentou a polémica recente onde o líder do PSD e atual Primeiro-Ministro se esqueceu do nome da deputada Rita Matias, sugerindo que este desconhecimento demonstra falta de respeito e conhecimento sobre os adversários. "Rita Matias é a nossa líder da juventude e terá, no futuro, um papel importante", concluiu.

Antes do jantar ser servido, Tilly reiterou que o sucesso do Chega não se deve apenas a André Ventura, embora tenha reconhecido o seu papel significativo.