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Trump antecipa avanços nas negociações de paz para a Ucrânia

O Presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que nas próximas semanas terá dados sobre as possibilidades de paz na guerra na Ucrânia, após encontros com líderes envolvidos.

há 2 horas
Trump antecipa avanços nas negociações de paz para a Ucrânia

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje que poderá ter informações mais concretas sobre as perspectivas de paz na guerra na Ucrânia nas próximas duas semanas. Durante uma entrevista telefónica ao radialista conservador Todd Starnes, Trump enfatizou: "Diria que nas próximas duas semanas saberemos de uma forma ou de outra. Depois disso, talvez tenhamos de adotar uma abordagem diferente."

Trump, que manifestou intenção de reunir os líderes da Ucrânia e da Rússia, encontrou-se na sexta-feira passada no Alasca com Vladimir Putin e na segunda-feira em Washington com Volodymyr Zelensky.

Depois do último encontro, que contou com a participação de vários líderes europeus, o Presidente norte-americano anunciou planos para uma reunião bilateral entre os chefs de Estado russo e ucraniano, seguida de uma cimeira tripartida que incluiria a sua presença.

Em resposta, Zelensky usou as redes sociais para afirmar que os sinais da Rússia "são simplesmente indecentes" e criticou a necessidade de evitar uma reunião formal. Ele destacou que existem duas abordagens viáveis para dialogar com Moscovo: uma reunião bilateral entre os presidentes e uma cimeira com Trump.

Recentemente, a Rússia desencadeou um intenso ataque contra a Ucrânia, utilizando um total de 574 drones e 40 mísseis, o que representa o maior número de ataques desde julho. Em Mukachevo, uma instalação de uma empresa fabricante de eletrodomésticos, de capital norte-americano, foi atingida, resultando em ferimentos para 15 funcionários que labutavam à noite. Zelensky referiu-se a este ataque como um exemplo claro da agressão russa, evidenciando que mesmo empresas civis estão a ser alvos.

Perante esta escalada, o Presidente ucraniano reiterou o apelo aos seus parceiros internacionais para que mantenham a pressão sobre Moscovo, assegurando que o governo ucraniano e as suas forças armadas continuarão a fazer "tudo o que for necessário" para proteger o país e a sua população. Ele concordou com Trump ao afirmar que a vitória na guerra não pode ser alcançada apenas através da defesa, horas após o líder norte-americano ter sugerido que a Ucrânia deve ser mais proativa no combate à Rússia.

A ofensiva militar russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, está a provocar uma crise de segurança na Europa considerada uma das mais graves desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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