Sogra e filho indiciados em caso de veneno mortal no Brasil

Um caso de homicídio por negligência no Brasil ganhou novos desenvolvimentos. Um médico, Luiz Antonio Garnica, e a sua mãe, Elizabete Arrabaça, foram indiciados após o falecimento de Larissa Rodrigues, esposa do médico, que morreu em março deste ano, de forma suspeita, devido à ingestão de veneno para ratos.

De acordo com informações recentes do g1, ambos negam qualquer responsabilidade na morte de Larissa, mas a justiça levanta sérias dúvidas sobre as circunstâncias do ocorrido, que parece estar envolto em motivações financeiras.

A acusação sublinha que a morte de Larissa poderia beneficiar financeiramente a ambos, com evidências obtidas através de mensagens trocadas entre os envolvidos, sugerindo que o crime foi premeditado. Relatos de testemunhas indicam que Luiz teria, alegadamente, impedido Larissa de procurar auxílio médico durante uma semana em que ela apresentou problemas de saúde, como diarreia.

A defesa do médico alega que ele tentava cuidar da esposa, afirmando que não a impediu de consultar um médico, questionando a acusação de negligência. No entanto, a situação complicou-se quando a sogra, em uma carta escrita durante a sua detenção, admitiu ter dado a Larissa um comprimido que poderia conter o veneno, embora argumentando que foi um acidente.

A mãe de Luiz revelou que o veneno foi supostamente obtido pela sua outra filha, Nathália Garnica, que faleceu antes de Larissa, em fevereiro, de um enfarte, e que também tinha consumido o mesmo raticida. As investigações sobre a morte de Nathália levaram à exumação do corpo, confirmando a presença do veneno.

Adicionalmente, informações sugerem que Luiz enviou uma mensagem à sua amante logo após a morte da esposa, o que levanta mais suspeitas sobre o seu comportamento. Neste contexto, o Ministério Público deve formalizar a denúncia contra ambos nos próximos dias.