Ryanair critica atrasos nos aeroportos portugueses e pede ação urgente
A Ryanair revelou atrasos de até 90 minutos em voos nos aeroportos português, exigindo ao Governo uma resposta rápida devido à escassez de pessoal.

A companhia aérea Ryanair expressou, esta segunda-feira, a sua indignação face aos atrasos que afectaram os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro durante o último fim de semana, apontando a falta de funcionários como a principal causa. A transportadora irlandesa alegou que, entre os dias 11 e 13 de julho, mais de 120 passageiros perderam os seus voos devido a longas esperas no controlo de fronteiras.
Em comunicado, a Ryanair destacou que "os passageiros que chegavam a Portugal enfrentaram tempos de espera de até 90 minutos no controlo de passaportes". A situação foi descrita como um problema que não se limita a casos isolados e que requer uma resolução urgente por parte do Governo Português, especialmente durante a intensa época de verão, quando o número de viajantes aumenta significativamente.
A companhia aérea advertiu que, se não forem tomadas medidas, os atrasos poderão persistir e mais passageiros poderão ser injustamente prejudicados. Num momento em que o parlamento aprovou a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) na PSP, a Ryanair reforçou a sua chamada para ação imediata por parte do executivo liderado por Luís Montenegro.
Anteriormente, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, tinha afirmado que os problemas com as longas filas no controle de imigração nos aeroportos de Lisboa e Faro estariam resolvidos nas próximas semanas, após a implementação de um novo sistema. Contudo, as declarações foram feitas após uma sucessão de imagens preocupantes que mostravam filas de passageiros fora do Espaço Schengen nos aeroportos, aguardando horas pelo seu processamento.