Rui Rocha, da IL, garante privatização imediata da TAP e recuperação da PPP do Hospital de Braga

Num jantar comício realizado em Braga, o líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, manifestou a sua intenção de "reverter finalmente" as decisões que considera nefastas da esquerda, assegurando a privatização da TAP "sem mais atrasos". Rocha fez questão de destacar que a emissão de um voto na IL é o único caminho para garantir o crescimento económico em Portugal.

O político, que se apresenta como cabeça de lista pela sua cidade natal, afirmou que Braga tem sido "muito afetada pelas políticas de esquerda implementadas nos últimos anos, especialmente durante os mandatos de António Costa". A nacionalização da TAP, ocorrida em 2020, foi um dos pontos centrais da sua crítica, que descreveu como um "desbaratar" de 3.200 milhões de euros dos cidadãos. A sua indignação é ainda mais palpável quando menciona o impacto negativo na região de Braga, onde a presença da TAP no aeroporto do Porto é mínima, comparada ao de Lisboa.

“Pagámos a nacionalização da TAP e, em troca, a nossa região ficou sem um serviço de transporte aéreo adequado", lamentou Rocha. Ele garantiu que "com a IL, a TAP será privatizada de facto”.

Ademais, o líder da IL criticou o término da parceria público-privada (PPP) do Hospital de Braga, considerando que a decisão foi tomada por motivos ideológicos e provocou um retrocesso na saúde da população. “A PPP servia aos cidadãos e era reconhecida como uma boa solução", disse. Rocha comprometeu-se a restabelecer esta parceria, afirmando que a IL irá trabalhar para que o hospital volte a beneficiar a comunidade.

As suas críticas estenderam-se ainda às escolas com contratos de associação, que foram prejudicadas pela esquerda em várias cidades, incluindo Braga. Rocha salientou que estas escolas ofereciam uma educação de qualidade aos alunos mais necessitados, e que a sua eliminação resulta numa diminuição das oportunidades educativas. "Com a IL, vamos reestabelecer os contratos de associação”, sublinhou.

Concluindo o seu discurso, Rui Rocha dirigiu-se à audiência, lembrando que as decisões prejudiciais à região foram sempre responsabilidade dos mesmos partidos de esquerda: o PCP, o BE e o PS. “É fundamental que mudemos Portugal e olhemos para o futuro”, concluiu.

Rocha deixou um recado final àqueles que são seduzidos por chamadas a um “voto útil”: “Não queremos um voto fraco ou um compromisso que mantenha o status quo. Nós pedimos o voto para provocar uma verdadeira mudança em Portugal”.