Rui Caeiro assume liderança da arbitragem na FPF após Pedro Proença
Rui Caeiro torna-se o novo responsável pela arbitragem da FPF, sucedendo Pedro Proença, numa reestruturação que também reforça compromissos financeiros e operacionais.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou hoje que Rui Caeiro passará a liderar o pelouro da arbitragem, anteriormente sob a alçada de Pedro Proença, na sequência de uma reunião da direção do organismo. Caeiro, que foi cooptado temporariamente como vice-presidente, agora assume um papel crucial após não ter participado nas eleições de 14 de fevereiro.
Desde 04 de março, Rui Caeiro, que já desempenhou funções como diretor executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), foi nomeado pelo presidente da FPF como representante da federação na direção da LPFP. Na primeira reunião da nova direção de Proença, realizada a 18 de março, a estrutura organizacional da FPF foi validada, com Caeiro a ser um dos três vice-presidentes que compõem a direção, ao lado de José Fontelas Gomes e Helena Pires.
Helena Pires, que estava à frente da LPFP, foi substituída por Reinaldo Teixeira, ficando Rui Caeiro responsável ainda pelo projeto do Mundial2030, que Portugal irá co-organizar com Espanha e Marrocos. O presidente da FPF destacou a importância de defender os interesses do futebol português e a necessidade de enfrentar os desafios futuros, especialmente após uma reunião com a FIFA.
Com a recente reestruturação, a direção da FPF passou a contar com 11 membros, incluindo novos diretores como José Carlos Oliveira e Vasco Pinho, este último também assumindo, juntamente com Horácio Antunes, a responsabilidade pelo programa 'Futebol para todos'. A FPF está a preparar um orçamento recorde para a próxima Assembleia Geral, mantendo compromisso com lucro e transparência.
Na mesma reunião, os presidentes do Conselho de Arbitragem e do Conselho de Disciplina apresentaram prioridades para o futuro, e o coordenador técnico nacional destacou novos desafios. A FPF decidiu ainda aumentar os fundos destinados à melhoria das infraestruturas das associações distritais, assim como fortalecer o financiamento dos clubes da Liga feminina.