Restauração exige fundo de emergência para mitigar prejuízos pós-apagão

A associação PRO.VAR – Associação Nacional de Restaurantes – reconheceu o esforço e a comunicação eficaz do Governo na gestão do apagão elétrico que impactou Portugal, mas alertou para a gravidade dos efeitos no setor da restauração.

De acordo com a entidade, a falta de energia resultou na perda de grandes quantidades de produtos perecíveis, incluindo carnes, mariscos, peixes frescos e bacalhau congelado, além de uma queda expressiva na faturação dos estabelecimentos.

Diante do cenário, a PRO.VAR solicita a criação imediata de um fundo de emergência, cuja compensação inclua o valor médio de uma semana de compras de mercadorias perecíveis – calculado com base nas compras do mês anterior – bem como 20% do prejuízo de faturação registado à altura do apagão.

A associação salienta a urgência de um mecanismo de apoio ágil, simples e baseado em dados contabilísticos, para ajudar o setor, ainda fragilizado pelo impacto prolongado do covid-19.

O apagão, que afetou Portugal e Espanha na última segunda-feira a partir das 11:30, provocou o encerramento de aeroportos, congestionamentos no transporte e trânsito caótico nas grandes cidades, com o restabelecimento gradual da energia ao longo do dia, começando pela região central.

O operador de rede E-Redes confirmou que o serviço elétrico já está totalmente normalizado.