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Resgate de tripulantes após ataque a navio no Mar Vermelho

Cinco membros da tripulação de um navio mercante atacado no Mar Vermelho foram resgatados. As buscas pelos restantes continuam, enquanto a UE condena o ataque dos huthis.

há 3 horas
Resgate de tripulantes após ataque a navio no Mar Vermelho

Na sequência do ataque perpetrado na segunda-feira por rebeldes huthis no Mar Vermelho, um total de cinco tripulantes do navio mercante foram resgatados, conforme anunciou um organismo de vigilância marítima.

A United Kingdom Maritime Trade Operations (UKMTO), um serviço da Marinha Real Britânica, revelou que as operações de busca e salvamento tiveram início na noite do ataque. A busca por mais tripulantes, que ainda se encontram desaparecidos, está a ser levada a cabo.

A missão naval da União Europeia (UE) contra a pirataria no Índico, conhecida como operação 'Atalanta', reportou que o navio atacado foi o cargueiro grego 'MV Eternity C', que transportava 21 filipinos, um russo e três agentes de segurança. O ataque resultou em dois feridos e deixou ainda dois tripulantes desaparecidos.

O cargueiro, que navegava sob bandeira liberiana, não havia solicitado escolta para a sua travessia por uma zona vital para o comércio global. Segundo informações da Ambrey, uma empresa privada de segurança, o navio foi atingido por homens em pequenas embarcações e por drones explosivos, tendo os seguranças a bordo respondido com fogo.

As forças da UE indicaram que o cargueiro estava a dirigir-se para norte em direção ao Canal do Suez no momento do ataque. O ministro da Informação do Governo do Iémen, que se opõe aos Huthis, também responsabilizou os rebeldes pelo incidente.

Os huthis controlam a parte norte do Iémen, incluindo a capital, Sanaa, e o ataque ao 'MV Eternity C' ocorreu um dia após um outro incidente, que levou à evacuação de 22 tripulantes de um outro navio, o 'Magic Seas', a sudoeste do porto de Hodeida.

A União Europeia manifestou preocupação com os recentes ataques dos huthis no Mar Vermelho, classificando-os como uma "grave escalada" que ameaça a segurança marítima global. Desde o início do conflito na Faixa de Gaza, a 7 de outubro de 2023, os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irão, têm intensificado os seus ataques contra Israel e navios comerciais na região.

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