Reprivatização da TAP: Novo Capítulo para a Companhia Aérea
O primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou a aprovação para a reprivatização de 49,9% da TAP, sublinhando a importância do processo para o futuro da companhia aérea e do turismo em Portugal.

Na passada quinta-feira, o primeiro-ministro Luís Montenegro revelou que o Governo deu luz verde à reprivatização de 49,9% do capital social da TAP. O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, partilharam as suas visões sobre este importante passo.
Joaquim Miranda Sarmento sublinhou que este processo é fundamental para o país, destacando que a companhia aérea desempenha um papel crucial no turismo e que os contribuintes já foram envolvidos na capitalização da empresa durante a pandemia.
Por sua vez, Miguel Pinto Luz expressou o orgulho que a TAP representa para os portugueses, embora reconheça os desafios que a companhia tem enfrentado ao longo das décadas. “A TAP passou por muitos altos e baixos desde a sua criação”, afirmou.
O Ministro enfatizou a necessidade de trazer capital privado para garantir o crescimento da TAP, bem como a construção de um aeroporto que suporte a sua operação. Anualmente, a TAP serve 16 milhões de passageiros e opera com uma frota de 100 aviões, mas, segundo Pinto Luz, “hoje a TAP é apenas um operador médio”.
Adicionalmente, o Governo pretende recuperar os investimentos realizados pelo Estado, assegurando que a TAP continue baseada em Lisboa e que a empresa seja reestruturada e maximizada. “O nosso objectivo é garantir que a TAP continue em Portugal”, concluiu.
No âmbito da privatização, o Executivo planeia vender 44,9% do capital a um investidor e reservar 5% para os trabalhadores, conforme estipulado pela legislação das privatizações.